Água, elemento de vida.
Nesta colecção, através do uso de exposições longas,
os elementos interligam-se de forma fluida, quase gráfica.
A água do mar a bater nas rochas consegue este efeito em nós…
sensações de tranquilidade, de paz…
“Mar, metade da minha alma é feita de maresia
Pois é pela mesma inquietação e nostalgia,
Que há no vasto clamor da maré cheia,
Que nunca nenhum bem me satisfez.
E é porque as tuas ondas desfeitas pela areia
Mais fortes se levantam outra vez,
Que após cada queda caminho para a vida,
Por uma nova ilusão entontecida.
E se vou dizendo aos astros o meu mal
É porque também tu revoltado e teatral
Fazes soar a tua dor pelas alturas.
E se antes de tudo odeio e fujo
O que é impuro, profano e sujo,
É só porque as tuas ondas são puras.”
Sophia de Mello Breyner Andresen – MAR
Eis o que se pretende… Water in motion(s).
BIOGRAFIA
Filipe Martinho nasceu em Tomar em 1979. Em 1997, mudou-se para Coimbra, onde frequentou o curso de Biologia. O gosto pela investigação levou-o mais além na carreira académica, encontrando-se a realizar Doutoramento em Biologia (especialidade de Ecologia), dedicado ao tema das comunidades de peixes em zonas estuarinas. Ao gosto pela natureza veio juntar-se a necessidade de guardar os mais pequenos e marcantes momentos em fracções de segundos, e de os perpetuar para além da memória. Deste modo, no campo da fotografia, participou em alguns cursos e workshops ligados à técnica fotográfica e à temática do mundo natural. Os seus temas preferidos são a natureza, viagens, pessoas e espectáculos. Do seu curriculum fotográfico destacam-se a presente exposição, a cobertura fotográfica de eventos de teatro amador, concertos e a recente selecção de uma das suas fotografias para o projecto a longo prazo “Colecção J. M. F. Coutinho”.
A partir do dia 29 de Junho, no café com arte.
Instituto do Mar
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